sábado, 7 de dezembro de 2013

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Música
 A música tem acompanhado o homem desde a pré-história, tornando-se um elemento característico do ser humano. É impossível pensar no mundo atual sem a música. Além das bandas musicais que enlouquecem milhões de fãs no mundo todo, a música ainda está presente nos toques de celulares, comerciais de TV, nos sons que saem do computador, etc. Além disso, se não fosse a música, você ficaria entediado, pois não poderia cantarolar quando não tem nada pra fazer ou quando está debaixo do chuveiro. 
Falando de forma clara, a música é a sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. Como já foi dito, a música tem várias funções. A função artística é considerada por muitos sua principal função, porém existem outras como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia) e religiosa.

Em qualquer lugar que você ler sobre música, irá encontrar a mesma definição: "a música é dividida em três elementos: melodia, harmonia e ritmo”. Mas o que é isso?

Melodia é a organização simples de uma série de sons musicais, constituindo-se o elemento principal da música. É a seqüência de sons que você vai cantar ou tocar. Pra você entender melhor, vamos pegar um exemplo, o hino nacional brasileiro. A melodia é a forma que você canta, cada música tem uma melodia diferente. Você não canta o hino nacional da mesma forma que a música “Garota de Ipanema”. Isso é a melodia.

Ritmo é o que age em função da duração do som. É a definição de quanto tempo cada parte da melodia continuará à tona. Você já percebeu que na parte “(...) margens plácidas”, o “plá” demora mais que o “cidas”? Isso é o ritmo da música.

Harmonia é a combinação dos sons ouvidos simultaneamente, é o agrupamento agradável de sons. No nosso exemplo, você poderia muito bem tocar a música apenas com uma nota de cada vez, porém ficaria sem graça. Por isso, quanto mais notas musicais você tocar simultaneamente (acordes) de forma agradável, harmoniosa, melhor será a música.

Os sons que habitualmente utilizamos nas músicas são chamados de notas musicais, cada uma é representada por uma letra:
Dó (C), Ré (D), Mi (E), Fá (F), Sol (G), Lá (A) e Si (B).
Ainda há outros símbolos de alterações das notas: o sustenido (#) e o bemol (b).

Cada uma dessas notas possui uma altura diferente, sendo graves (freqüência menor, mais "grossa", como a voz masculina) ou agudos (freqüência maior, mais "fina", como a voz feminina). A organização dessas alturas é chamada de escala musical.

A combinação diversificada dos elementos melodia, ritmo e harmonia dão origem ao que chamamos de estilos musicais. Os estilos musicais são muitos, porém podemos citar os mais comuns: rock, pop, rap, funk, tecno, samba, country, jazz, blues, etc. Contudo, os estilos são tão variados, que novas combinações surgem a todo tempo. Da derivação do rock, por exemplo, surgiram diversas derivações como o poprock, punkrock, emocore, heavy metal, hard rock, rock alternativo, indie-rock e muitas outras.
   
Fonte : Brasil escola

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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

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Sonhos         

                         (Akira Kurosawa Dreams)
 
   Grande mestre do cinema japonês, Akira Kurosawa (vencedor do Oscar® Honorário pelo conjunto de sua obra em 1990) foi mais que um cineasta. Influência assumida para alguns dos diretores de maior sucesso em Hollywood, como Steven Spielberg, Martin Scorsese e Francis Ford Coppola, a obra de Kurosawa, inspiração para George Lucas criar a saga Guerra nas Estrelas, era pura arte. Pintura, literatura, música, teatro. Poucos tinham seu talento para combinar as diferentes formas de expressão artística.
Mais do que histórias, Sonhos é um desfile de imagens maravilhosas.
Dividido em oito capítulos - oito sonhos diferentes que dialogam entre si - o filme traz a peculiaridade contemplativa do cinema do Japão, a música característica e os figurinos exóticos aos olhos do ocidente.
Lidando com medos e vontades subconscientes, o filme traz desde  um passeio por entre pinturas do holandês Vincent Van Gogh até o recorrente pesadelo nacional com a radiação nuclear. A beleza da natureza e o horror de sua destruição, bem como tradições milenares, são os elementos que arremessavam.
Akira Kurosawa a níveis cada vez mais altos de criatividade. Sonhos certamente encherá seus olhos. E não se surpreenda se também arrebatar sua mente e coração.   
Direção: Akira kuroshawa
Duração: 120 minutos,
legendado
 idioma original japones  
ano: 1990



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 Renascimento


                                                                                                        INTRODUÇÃO


Durante os séculos XV e XVI intensificou-se, na Europa, a produção artística e científica. Esse período ficou conhecido como Renascimento ou Renascença, tendo se destacado entre os artistas: Michelangelo, Leonardo Da Vinci, Sandro Botticcelli.
Na Arquitetura, destacou-se Brunelleschi, pintor, escultor e arquiteto, que realizou a obra na catedral de Florença e a Capela Pazzi.
Na área cientifica, Nicolar Copérnico destacou-se nos estudos da astronomia, e Galileu Galilei, desenvolveu telescópios visando aprimorar o estudo do céu e dos astros.
Foi um movimento muito importante que levou muitas cidades a se desenvolverem, tendo um expressivo movimento artístico e intelectual.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS

- Valorização da cultura greco-romana. Para os artistas da época renascentista, os gregose romanospossuíam uma visão completa e humana da natureza, ao contrário dos homens medievais;
- As qualidades mais valorizadas no ser humano passaram a ser a inteligência, o conhecimento e o dom artístico;
- Enquanto na Idade Médiaa vida do homem devia estar centrada em Deus (teocentrismo ), nos séculos XV e XVI o homem passa a ser o principal personagem (antropocentrismo).
- A razão e a natureza passam a ser valorizadas com grande intensidade. O homem renascentista, principalmente os cientistas, passam a utilizar métodos experimentais e de observação da natureza e universo.
Durante os séculos XIV e XV, as cidades italianas como, por exemplo, Gênova, Veneza e Florença, passaram a acumular grandes riquezas provenientes do comércio. Estes ricos comerciantes começaram a investir nas artes, aumentando assim o desenvolvimento artístico e cultural. Por isso, a Itália é conhecida como o berço do Renascentismo.  Porém, este movimento cultural não se limitou à Península Itálica. Espalhou-se para outros países europeus como, por exemplo, Inglaterra, Espanha, Portugal, França e Países Baixos.
Principais representantes do Renascimento Italiano e suas principais obras:
- Michelângelo Buonarroti (1475-1564) - destacou-se em arquitetura, pintura e escultura.Obras principais: Davi, Pietá, Moisés, pinturas da Capela Sistina.
- Rafael Sanzio (1483-1520) - pintou várias madonas (representações da Virgem Maria com o menino Jesus).
- Leonardo da Vinci (1452-1519)- pintor, escultor, cientista, engenheiro, físico, escritor, etc. Obras principais: Mona Lisa, Última Ceia.
- Sandro Botticelli- (1445-1510)- pintor italiano, abordou temas mitológicos e religiosos. Obras principais: O nascimento de Vênus e Primavera.
ARQUITETURA

Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto em que se coloque.
“Já não é o edifício que possui o homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício” (Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura).

Principais características:

* Ordens Arquitetônicas

 * Arcos de Volta-Perfeita

 * Simplicidade na construção

 * A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas

 * Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funções  militares)


O principal arquiteto renascentista:


Brunelleschi - é um exemplo de artista completo renascentista, pois foi pintor, escultor e arquiteto. Além de dominar conhecimentos de Matemática, Geometria e de ser grande conhecedor da poesia de Dante. Foi  como construtor, porém, que realizou seus mais importantes trabalhos, entre eles a cúpula da catedral de Florença e a Capela Pazzi.


ESCULTURA

Em meados do século XV, com a volta dos papas de Avinhão para Roma, esta adquire o seu prestígio. Protetores das artes, os papas deixam o palácio de Latrão e passam a residir no Vaticano. Ali, grandes escultores se revelam, o maior dos quais é Michelângelo, que domina toda a escultura italiana do século XVI. Algumas obras: Moisés, Davi (4,10m) e Pietá.
Outro grande escultor desse período foi Andrea del Verrochio. Trabalhou em ourivesaria e esse fato acabou influenciando sua escultura. Obra destacada: Davi (1,26m) em bronze.
Principais Características:

* Buscavam representar o homem tal como ele é na realidade

 * Proporção da figura mantendo a sua relação com a realidade

 * Profundidade e perspectiva

 * Estudo do corpo e do caráter humano
O Renascimento Italiano se espalha pela Europa, trazendo novos artistas que nacionalizaram as idéias italianas. São eles:

   * Dürer   * Hans Holbein

   * Bosch   * Bruegel

           Na área científica podemos mencionar a importância dos estudos de astronomia do polonês Nicolau Copérnico. Este defendeu a revolucionária idéia do heliocentrismo (teoria que defendia que o Sol estava no centro do sistema solar).Copérnico também estudou os movimentos das estrelas.
Nesta mesma área, o italiano Galileu Galileidesenvolveu instrumentos ópticos, além de construir telescópios para aprimorar o estudo celeste. Este cientista também defendeu a idéia de que a Terra girava em torno do Sol. Este motivo fez com que Galilei fosse perseguido, preso e condenado pela Inquisiçãoda Igreja Católica, que considerava esta idéia como sendo uma heresia. Galileu teve que desmentir suas idéias para fugir da fogueira.
Contexto Histórico
As conquistas marítimas e o contato mercantil com a Ásia ampliaram o comércio e a diversificação dos produtos de consumo na Europa a partir do século XV. Com o aumento do comércio, principalmente com o Oriente, muitos comerciantes europeus fizeram riquezas e acumularam fortunas. Com isso, eles dispunham de condições financeiras para investir na produção artística de escultores, pintores, músicos, arquitetos, escritores, etc.

Os  governantes europeus e o clero passaram a dar proteção e ajuda financeira aos artistas e intelectuais da época. Essa ajuda, conhecida como mecenato, tinha por objetivo fazer com que esses mecenas (governantes e burgueses) se tornassem mais populares entre as populações das regiões onde atuavam. Neste período, era muito comum as famílias nobres encomendarem  pinturas (retratos) e esculturas junto aos artistas.

  Foi na Península Itálica que o comércio mais se desenvolveu neste período, dando origem a uma grande quantidade de locais de produção artística. Cidades como, por exemplo, Veneza, Florença e Gênova tiveram um expressivo movimento artístico e intelectual. Por este motivo, a Itália passou a ser conhecida como o berço do Renascimento.


RENASCIMENTO

O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.

Características gerais:

 * Racionalidade

 * Dignidade do Ser Humano

 * Rigor Científico

 * Ideal Humanista

 * Reutilização das artes greco-romana


ARQUITETURA

Na arquitetura renascentista, a ocupação do espaço pelo edifício baseia-se em relações matemáticas estabelecidas de tal forma que o observador possa compreender a lei que o organiza, de qualquer ponto em que se coloque.
“Já não é o edifício que possui o homem, mas este que, aprendendo a lei simples do espaço, possui o segredo do edifício” (Bruno Zevi, Saber Ver a Arquitetura).

Principais características:

* Ordens Arquitetônicas

 * Arcos de Volta-Perfeita

 * Simplicidade na construção

 * A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas

 * Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funções  militares)

O principal arquiteto renascentista:

Brunelleschi- é um exemplo de artista completo renascentista, pois foi pintor, escultor e arquiteto. Além de dominar conhecimentos de Matemática, Geometria e de ser grande conhecedor da poesia de Dante. Foi  como construtor, porém, que realizou seus mais importantes trabalhos, entre eles a cúpula da catedral de Florença e a Capela Pazzi.

PINTURA
Principais características:
* Perspectiva: arte de figura, no desenho ou pintura, as diversas distâncias e proporções que têm entre si os objetos vistos à distância, segundo os princípios da matemática e da geometria.
* Uso do claro-escuro: pintar algumas áreas iluminadas e outras na sombra, esse jogo de contrastes reforça a sugestão de volume dos corpos.
* Realismo: o artistas do Renascimento não vê mais o homem como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada.
* Inicia-se o uso da tela e da tinta à óleo.
* Tanto a pintura como a escultura que antes apareciam quase que exclusivamente como detalhes de obras arquitetônicas, tornam-se manifestações independentes.

*  Surgimento de artistas com um estilo pessoal, diferente dos demais, já que o período é marcado pelo ideal de liberdade e, conseqüentemente, pelo individualismo.

Os principais pintores foram:

 
Botticelli - os temas de seus quadros foram escolhidos segundo a possibilidade que lhe proporcionavam de expressar seu ideal de beleza. Para ele, a beleza estava associada ao ideal cristão. Por isso, as figuras humanas de seus quadros são belas porque manifestam a graça divina, e, ao mesmo tempo, melancólicas porque supõem que perderam esse dom de Deus.
Obras destacadas: A Primavera e O Nascimento de Vênus.

Leonardo da Vinci - ele dominou com sabedoria um jogo expressivo de luz e sombra, gerador de uma atmosfera que parte da realidade mas estimula a imaginação do observador. Foi possuidor de um espírito versátil que o tornou capaz de pesquisar e realizar trabalhos em diversos campos do conhecimento humano.

Obras destacadas: A Virgem dos Rochedos e Monalisa.

Michelângelo  - entre 1508 e 1512 trabalhou na pintura do teto da Capela Sistina, no Vaticano. Para essa capela, concebeu e realizou grande número de cenas do Antigo Testamento. Dentre tantas que expressam a genialidade do artista, uma particularmente representativa é a criação do homem.

Obras destacadas: Teto da Capela Sistina e a Sagrada Família
Rafael- suas obras comunicam ao observador um sentimento de ordem e segurança, pois os elementos que compõem seus quadros são dispostos em espaços amplo, claros e de acordo com uma simetria equilibrada. Foi considerado grande pintor de “Madonas”.
Obras destacadas: A Escola de Atenas e Madona da Manhã.


Para seu conhecimento

- A Capela Sistina foi construída por ordem de Sisto IV (retangular 40 x 13 x 20 altura). E é na própria Capela que se faz o Conclave: reunião com os cardeais após a morte do Papa para proceder a eleição do próximo. Lareira que produz fumaça negra - que o Papa ainda não foi escolhido; fumaça branca - que o Papa acaba de ser escolhido, avisa o povo na Praça de São Pedro, no Vaticano.

- Michelângelo dominou a escultura e o desenho do corpo humano maravilhosamente bem,
pois tendo dissecado cadáveres por muito tempo, assim como Leonardo da Vinci, sabia exatamente a posição de cada músculo, cada tendão, cada veia.

- Além de pintor, Leonardo da Vinci, foi grande inventor. Dentre as suas invenções estão: “Parafuso Aéreo”, primitiva versão do helicóptero, a  ponte elevadiça, o escafandro, um modelo de asa-delta, etc.

- Quando deparamos com o quadro da famosa MONALISA não conseguimos desgrudar os olhos do seu olhar, parece que ele nos persegue. Por que acontece isso? Será que seus olhos podem se mexer? Este quadro foi pintado, pelo famoso artista e inventor italiano Leonardo da Vinci (1452-1519) e qual será o truque que ele usou para dar esse efeito? Quando se pinta uma pessoa olhando para a frente (olhando diretamente para o espectador) tem-se a impressão que o personagem do quadro fixa seu olhar em todos. Isso acontece porque os quadros são lisos. Se olharmos para a Monalisa de um ou de outro lado estaremos vendo-a sempre com os olhos e a ponta do nariz para a frente e não poderemos ver o lado do seu rosto. Aí está o truque em qualquer ângulo que se olhe a Monalisa a veremos sempre de frente.


Professora: Eneci de Aquino Pilar
Aluna: Jucieli da Silva Kreusch
Escola Osvaldo Paula/ Sinop
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Álbum "Love" relança os Beatles em formato de "colagem musical"

                   
O trompete de "Penny Lane" e o piano de "In my life" fundidos nos últimos acordes de "Strawberry Fields Forever": não se trata de uma fantasia onírica de um fervoroso admirador dos Beatles e sim um trecho do álbum "Love", uma colagem sonora de 80 minutos das canções do lendário conjunto que foi lançado em todo o mundo.

O lançamento de "Love" foi idéia do homem que é apelidado de "o quinto Beatle", o produtor George Martin, e seu filho Giles. Para isso, eles contaram com a autorização de Paul McCartney, Ringo Starr e as viúvas de John Lennon e George Harrison, Yoko Ono e Olivia Harrison, respectivamente.

Para retrabalhar as canções dos Beatles, os Martin partiram das matrizes de gravação. As músicas escolhidas pertencem essencialmente aos discos posteriores a 1965, caracterizados por inúmeras experimentações em estúdio.

Martin se divertiu selecionando as canções, isolando trechos ou uma parte instrumental e remontando-as de maneira diferente e misturada.

O resultado é simpático, lúdico e psicodélico. Os "beatlemaníacos" se divertirão reconhecendo as canções como numa trívia, mas "Love" desperta principalmente a vontade de ouvir a obra original.

Seu principal interesse reside no fato de que as faixas foram retrabalhadas e remixadas.

As canções dos Beatles são um tesouro protegido zelosamente e continuam rentáveis 36 anos depois do desaparecimento do conjunto. Segundo o "Daily Telegraph", a Apple Corps, que administra seu catálogo, pagou em 2005 a soma de 1,85 milhão de euros a Paul McCartney, Ringo Starr, Yoko Ono e Olivia Harrison.

(Com informações da AFP)
da Redação,  uol16/11/2006 - 15h22

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A morte de Sardanapalo
Vista Por Eugene Delacroix em 1827.
Óleo Sobre Tela de 3,95 x 4,95 metros, Encontra-sem-SE nao Louvre de Paris.

  UMa das Complexas de Mais e Maiores Pinturas de cavalete de Eugéne Delacroix.

Formas Um Quadro Cheio de núcleos com incidentes e Dinámicas. Entorno da imobilidade absorvente do Rei, hum Meio agitada Confusão dos Objetos e Corpos. E UMA das turbulentas Mais, expressando UMA culposa Atração do Oriente FAZ SEU tempo, bárbaros Pelos Prazeres.

      

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Desenho animado  

   Quando começou o desenho animado? Ninguém sabe ao certo. Talvez há uns 30 mil anos, com um artista desconhecido que dese­nhou um javali, numa caverna. Para dar a sen­sação de que o animal estava correndo, ele o desenhou com oito patas.
Ou terão sido os egípcios os primeiros ani­madores? Um mural decorado de aproximada­mente 2 mil anos a. C. mostra dois lutadores, que se agarram em sucessivas posições, durante um combate.
As tentativas para transmitir a sensação de movimento são encontradas nas culturas de muitos povos. Mas só o filme tornou possível o movimento real das figuras desenhadas.
O americano J. Stuart Blackton foi Um dos primeiros no género. Em 1906, ele apresentou um curta metragem intitulado Fases Humorís­ticas de Caras Engraçadas. Os rostos, desenha­dos num quadro-negro, mudavam de expres­são. Outro animador surgido na mesma épo­ca, o francês Emile Cohl, produziu Fantasma-gorie, um filme de dois minutos.
O americano Winsor McCay realizou um de­senho animado em 1908, com seu personagem de histórias em quadrinhos, O Pequeno Nemo. Mais tarde, apresentou um espetáculo de teatro com cinema: Gertie, o Dinossauro Domes­ticado. McCay fingia dar ordens do palco e, na tela, Gertie "obedecia". O espetáculo cau­sou sensação.
O público estava encantado com os desenhos animados. Para satisfazer essa fascinação, sur­giu uma nova indústria em Nova York. A prin­cípio, os cartunistas desenhavam as figuras e os cenários para cada uma das milhares de ce­nas que compunham um curta metragem ani­mado. Então os americanos J. R. Bray e Earl Hurd desenvolveram um sistema que consistia em desenhar os personagens em fitas de celulóide e fotografá-los sobre um único cenário.
Em 1923, um americano chamado Walt Dis­ney chegou a Hollywood. Fundou um estúdio, com seu irmão Roy, e começou a produzir uma série intitulada Alice na Terra do Desenho Ani­mado. Alice era uma menina de verdade, que tinha aventuras com personagens desenhados. A série teve sucesso e Disney começou outra, em que o herói era Osvaldo, o coelho.
Em 1928, Disney produziu o primeiro dese­nho sonoro, com um novo personagem, o ca­mundongo Mickey. Esse acontecimento mar­cou o advento de uma nova era.
Em   trinta  anos, o desenho animado progrediu muito. De desenhos relativamente pri­mitivos, chegou a produções muito sofistica­das, como Branca de Neve e os Sete Anões, Pi-nóquio e Fantasia.
Desenvolveu-se ate tornar-se uma arte.
Ub Iwerks fazia os esboços das artes; Dis­ney e o músico Cari Stallings regulavam o fundo musical e, depois, escreviam os diálo­gos nos rodapés  dos esboços.
Quando o trabalho ficou mais complicado, a maioria da equipe começou a participar das reuniões para a criação de histórias.
Tais encontros eram realizados à noite, na casa de Disney. Ela tremia com as gargalha­das dos desenhistas, empolgados com as pró­prias piadas com que enriqueciam as histórias do camundungo Mickey.
Disney sempre fez questão de manter esse espírito de equipe, que tem sido um dos gran­des motivos do sucesso de seus estúdios.
O DESENHO ANIMADO SE INDUSTRIALIZA
A história da indústria de desenhos anima­dos é tão recente que ainda hoje podemos en­contrar alguns pioneiros em atividade. E eles nos falam da época em que tudo começou, em Nova York.
Dick Huemer é um desses pioneiros. Em 1916, começou a trabalhar para Raoul Barre, desenhando Mutt e Jeff.
— Em geral, havia três desenhistas para cada história — relembra Dick. — Um de nós di­zia, por exemplo: "Vamos fazer uma história sobre o Havaí". Muito bem! Então cada desenhista faria um terço do filme. Algumas se­manas depois a gente se reunia. E nunca nos preocupávamos com enredos. Os desenhos ani­mados eram somente uma série de piadas co­locadas numa sucessão.
Tudo era possível no mundo da animação, mas os produtores descobriram isso pouco a pouco. Albert Hurter animou uma cena em que Mutt se apoiava numa cerca, sobre um preci­pício escarpado. Quando a cena foi fotogra­fada, o operador se esqueceu de incluir o celu-lóide em que a cerca estava desenhada. O fil­me ficou pronto e só então descobriram que, naquela cena, Mutt ficava apoiado em pleno ar. A ideia pareceu tão genial que, daquele dia em diante, a lei da gravidade foi praticamente abolida em todos os estúdios de desenho ani­mado. Os personagens andavam no ar, sobre a água, nos tetos, de cabeça para baixo, sobre as nuvens e nas paredes dos arranha-céus.
Nos primeiros tempos dos Estúdios Disney, a criação da história era muito elementar. Walt Disney e Ub Iwerks inventavam as histórias, baseando-se nas piadas colecionadas por Roy Disney.
O estúdio cresceu e o método de criação das histórias também se aperfeiçoou. Walt e seus roteiristas elaboravam as linhas gerais da his­tória. Depois, o estúdio todo era convidado pa­ra contribuir com sugestões. Quem desse uma ideia capaz de provocar uma gargalhada (ou um sorriso) era recompensado com pagamen­tos que iam de 2 a 25 dólares.
SURGE O STORYBOARD No começo dos anos 30, os Estúdios Disney fervilhavam de criatividade. Mas havia neces­sidade de melhorar a apresentação das histó­rias. Isso foi resolvido por meio do storyboard, um painel desenvolvido quase por acaso.
— Costumávamos sentar-nos, pela manhã, e pensar em historietas engraçadas. — recor­dou Walt Disney, alguns anos depois. — Plu-to estava seguindo uma lagarta, por exemplo. Então inventávamos cenas em que ele subia e descia morros, talvez com a lagarta no nariz ou no rabo. Depois do almoço, eu voltava pa­ra o escritório e os desenhistas me mostravam uma sequência esboçada em tiras de papel. As tiras ficavam espalhadas pela sala, sobre as me­sas, no chão, em toda parte. Era muito traba­lhoso acompanhar a sequência. Por isso, de­cidimos prender os esboços na parede, em or­dem. E assim surgiu o primeiro storyboard ou painel de história.
Hoje, o painel de história é usado em qual­quer estúdio de animação. Simples e básico, ele conta a história exatamente como o olho da câ­mara vai vê-la. Além disso, é flexível e possi­bilita a introdução de mudanças. Para tanto, basta desprender ai uns desenhos e substituí-los por outros. O painel mostra ritmo, movimento e dramatização.
Um painel é composto, geralmente, por 60 desenhos. Não se trata de um trabalho elabo­rado. Os desenhos, apenas esboçados em pre­to e branco, têm que ser "lidos" com facilida­de. Um curta metragem pode ser contado em três painéis, e um longa metragem, em 25 ou mais.
COMEÇA O DESENHO ANIMADO DE LONGA METRAGEM
O camundongo Mickey tornara-se uma ce­lebridade mundial mas não era pago como um astro. Os empresários pagavam muito pouco pelos desenhos de curta metragem, que eram considerados apenas como complementos de programa. Por isso, Disney pensou em fazer desenhos de longa metragem, que se transfor­massem no principal filme dos programas de cinema.
Ninguém sabe quando os Estúdios Disney começaram a se preparar para os desenhos de longa metragem. Um dos passos fundamentais foi dado em 1931, quando Disney criou o De­partamento de Histórias, dando maior impor­tância aos roteiristas.
Branca de Neve e as Sete Anões* o primeiro desenho de longa metragem da história, co­meçou a ser planejado em 1934. Disney havia-se encantado a vida inteira com essa história.
— As figuras dos anões me intrigavam — confessou ele» — E eu achei que o enredo era bom.
 O futuro provaria que a escolha de Disney tinha sido acertadíssima* O enredo de Branca de Neve foi um dos pontos altos do filme.
Qual o melhor enredo para um desenho ani­mado de longa metragem? Disney sempre achou que o enredo deveria ser simples.
— Uma história simples, com personagens que as plateias possam amar.
Essa foi sempre a receita de Disney para o sucesso. No caso de Branca de Neve ele tinha certeza de que os sete anões iriam conquistar os espectadores, desde que recebessem um tra­tamento cinematográfico baseado principal­mente em situações humorísticas.
Disney precisava criar entusiasmo pelo projeto que se desenvolvia no estúdio. Mas havia uma dúvida: conseguiriam as plateias assistir a oitenta minutos de desenho animado? Nin­guém sabia. O pessoal do estúdio estava acos­tumado a juntar várias histórias, com uma grande quantidade de piadas ou situações en­graçadas. Um desenho de longa metragem, no entanto, exigia novas técnicas.
Milhares de ideias sobre Branca de Neve fo­ram apresentadas em reuniões, num período de três anos. Realizaram-se várias tentativas. Ideias que pareciam brilhantes tiveram que ser abandonadas. Mas, pouco a pouco, surgiram as cenas. E em 1937 o mundo aclamou Bran­ca de Neve e os Sete Anões, que deu um lucro maior do que qualquer outro filme realizado até então.. Branca de Neve tinha um enredo simples. A história básica era a de uma heroí­na ameaçada pela madrasta e salva finalmen­te pelo herói. Os anões que acolhiam a meni­na, bem como os animais da floresta, não ofe­reciam problema. Seriam inspirados em perso­nagens de desenhos realizados muitos anos an­tes. Havia maior dificuldade em animar o prín­cipe e, por isso, o seu papel foi reduzido ao mí­nimo. Ele aparecia no começo e no fim. A ideia de fazê-lo dançar com Branca de Neve duran­te um sonho teve que ser abandonada.
Pinóquio, ao contrário, tinha material de­mais. Na história original de Collodi há um grande número de aventuras. Os roteiristas ti­veram que condensar a história para conseguir um enredo mais simples, sem, no entanto, des­virtuar o espírito da obra.
Houve algumas mudanças em relação aos personagens. No livro, o boneco esmaga o grilo com seus pés de madeira e depois sai pelo mun­do como um perfeito delinquente. Isso não tor­naria o herói simpático. Por isso, Pinóquio foi transformado num menino de boas intenções, desencaminhado por vigaristas. O grilo conti­nuou a viver, como consciência de Pinóquioe como narrador da história.
Bambi foi uma história diferente de todas as que Disney já havia produzido. Tinha um enredo sério, com poucas oportunidades para piadas. A seriedade ficou aliviada com a atua-ção de Tambor, o coelhinho, e Flor, o gambá.
Cinderela é outro exemplo de enredo sim­ples. As situações básicas já existiam na histó­ria original, mas faltava algo mais. Os ratinhos resolveram o problema. Eles eram engraçados e tinham sua própria história, na luta contra o gato. Além disso, tornavam a personalidade de Cinderela mais humana, pois sentiam pie­dade por ela.
A CRIAÇÃO DOS PERSONAGENS DE DESENHO ANIMADO
— Até que uma figura adquira personalida­de, não deve ser aceita — dizia Disney. Sem personalidade, ela pode fazer coisas interes­santes; mas se as pessoas não se identifica­rem com ela, suas ações parecerão irreais. E uma história baseada em personagens as­sim não pode comover a plateia.
Os antecessores de Disney no campo dos de­senhos animados davam pouca importância à personalidade. Nos primeiros tempos, o que importava era que as figuras se movessem e fi­zessem, coisas fantásticas.
Entre os primeiros personagens, existiam al­guns favoritos. O Gato Felix, inteligente cria­ção do americano Pat Sullivan, tinha um jeito especial de andar para a frente e para trás, en­quanto pensava em seu movimento seguinte. Mas o resto de seu repertório era formado de piadas.
Muitos dos personagens dos primeiros de­senhos vieram das histórias em quadrinhos dos jornais. Os leitores podiam reconhecer Jeff, o homenzinho sincero, e Mutt, o compridão, que normalmente metia o amigo em alguma trapa­lhada. Porém, os personagens das histórias em quadrinhos sempre apareciam um pouco mo­dificados na transposição para as telas.
                                                                                                           
A animação de personagens humanos não era bastante perfeita. As plateias poderiam aceitar animais estilizados saltando de um la­do para outro, mas se chocavam quando seres humanos faziam movimentos irreais.
MICKEY, O PRIMEIRO A FALAR
Durante as duas primeiras décadas do dese­nho animado, os criadores tiveram contra eles a desvantagem de os filmes serem mudos. A voz representa um dos fatores importantes para formar a personalidade de um tipo, no dese­nho animado.
O primeiro personagem a possuir voz foi o camundongo Mickey. E sua voz era a do pró­prio Walt Disney!
—  Mickey foi o começo — disse uma vez Disney. — Graças a ele, nós transformamos a
animação numa verdadeira arte. Mas, no co­meço nós tínhamos que ser simples. Precisá­vamos completar 200 metros de filme de duas em duas semanas, e não podíamos criar um personagem difícil de desenhar. A cabeça de Mickey era um círculo, com outro círculo fa­zendo as vezes de focinho. As orelhas também eram círculos, a fim de que pudéssemos dese­nhar sempre do mesmo modo, não importa para que lado ela estivesse virada.
O corpo de Mickey tinha o formato de uma pêra, com uma longa cauda. Suas pernas se pa­reciam com tubos e os desenhistas as "planta­ram" em sapatos enormes, para que o perso­nagem se parecesse com uma criança usando os sapatos do pai.
—  Não lhe demos mãos de rato — esclare­ceu Disney — porque desejávamos que ele transmitisse uma impressão mais humana. Porisso arranjamos para ele umas luvas. Mas cin­co dedos nos pareceram muitos para aquela fi­gurinha e nós tiramos um. Além disso, haveria um dedo a menos para ser movimentado,o que era uma vantagem. A fim de acrescentar um detalhe, nós lhe demos um par de cal­ças, com dois botões. Não havia pêlos nem ou­tros detalhes que pudessem atrapalhar a mo­vimentação. O público se apaixonou logo por Mickey. Na época, ele foi elogiado até pela Ligadas Nações (a antecessora da ONU, Organiza­ção das Nações Unidas), e teve seu lugar no Museu de Cera de Madame Tussaud, destina­do a grandes personalidades históricas.
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